2 de set. de 2025

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7

minutos

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O que você faz para não enlouquecer?

O que você faz para não enlouquecer?

Rodrigo de Barros

Rodrigo de Barros

Rodrigo de Barros

PhD, Expert em Criatividade para Inovação.

PhD, Expert em Criatividade para Inovação.

PhD, Expert em Criatividade para Inovação.

De acordo com o dicionário Oxford, loucura é o “distúrbio, alteração mental caracterizada pelo afastamento mais ou menos prolongado do indivíduo de seus métodos habituais de pensar, sentir e agir”.
E isso vai de encontro total com o sentimento de ausência de criatividade que surge, ou é reforçado, quando, com muita frequência, anulamos nossas vontades, pensamentos e ações.


Frequentemente, as condições de vida de nossa rotina empurram aquilo que realmente gostaríamos de fazer lááááá para baixo… e agimos em função das situações.
Nesse sentido, cabe a reflexão: se estou sujeito muito mais às situações do que aos meus anseios e vontades, então não sou sujeito, sou objeto, e isso é um tipo de afastamento do indivíduo de sua forma de pensar, sentir e agir, ou seja, um “flerte fatal” com a loucura.


O remédio para isso? CRIATIVIDADE. Afinal, é pelo ato criativo que conseguimos exprimir conflitos, expressar ideias, soltar o grito preso de nossas almas que, de outra maneira, virariam neuroses. Freud, aliás, pensava exatamente isso…
Em outras palavras, citando Kneller: “a criatividade seria uma espécie de purgativo emocional que mantém sã a mente das pessoas”.


No contexto organizacional, o grande problema se resume a uma pergunta: conseguimos exprimir o que sentimos e pensamos ou, com frequência, nos anulamos em função do ritmo frenético da rotina?
O ponto central, meus queridos, no fim das contas, é sobre SOFRIMENTO. Um sofrimento que se caracteriza por um estado de luta do sujeito contra forças que o empurram em direção à doença mental. Ou seja, forças que o afastam de si.


Nesse cenário, temos a organização do trabalho que, por meio de sua dinâmica organizacional, divisão de tarefas, ritmos impostos, hierarquias e sistemas de controle, pode reforçar ou amenizar essa luta.
Reforçar por meio de culturas rígidas, inflexíveis e de microgerenciamento; ou amenizar por meio de uma cultura de criatividade, flexível e conectada à vida.


Afinal, é justamente quando a organização do trabalho entra em conflito com o funcionamento psíquico das pessoas e todas as possibilidades de adaptação do sujeito à dinâmica organizacional são esgotadas, que emerge o sofrimento patogênico, como bem aponta a ergonomista Leda Leal Ferreira.


Já dizia (mais ou menos assim) uma grande mente que passou por este planeta: não quero somente me adaptar, quero me inserir! Se me adapto, sou objeto; se me insiro, sou sujeito.
Assim, na correria da vida, o que você tem feito para lembrar de si? O que você tem feito para não enlouquecer?

As destas empresas já participaram de momentos criativos.

As destas empresas já participaram de momentos criativos.

RODRIGO DE BARROS CRIATIVIDADE PARA INOVAÇÃO

© 2023 RODRIGO DE BARROS, TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

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